terça-feira, 10 de março de 2009

o flamingo sara as feridas aquando encontrar uma raposa que lhe ofereça água numa taça plana, ou; como o post anterior perderia todo o sentido se o Al Pacino fosse meu pai


2 comentários:

Catarina Barros disse...

Nos Upanixadas diz-se que, numa altura em que uma criança órfã de pai e de uma sinceridade heróica foi pedir a iniciação bremânica. O mestre começou por fazer dele um guardador de gado, a quem confiou quatrocentas vacas magras e fracas. Quando já tinha mil, um touro disse-lhe: Leva-nos a casa do Mestre e dir-te-ei um quarto do brâmane. Então o touro ensina-lhe as REGIÕES DO ESPAÇO; o fogo ensina-lhe um outro quarto, o dos MUNDOS INFINITOS. Depois, o flamingo ensina-lhe esse quarto de brâmane, em quatro décimas sextas partes, que é feito de LUZ e, por fim, um mergulhão revela-lhe os SENTIDOS.
Assim, o flamingo, este grande pássaro cor-de-rosa, é aquele que conhece o mundo da luz; é ele que inicia na luz e surge como um dos símbolos da alma migrante das trevas para a luz.
(podia ser uma fábula, mas não é.)

Catarina Barros disse...

(Dicionário dos Símbolos de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Teorema)