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31 de Março;
4 da manhã e quarto arrumado.
31 de Março;
8.30 da manha e alergia
31 se Março;
9.30 da manha e alergia
31 de Março;
11.30 da manha alergia
31 de Março;
14.00 da tarde, alergia e esplanada do mercado de queijas
31 de Março;
17.00 da tarde e alergia
31 de Março;
21.30 da noite, alergia e cuzcuz
31 de Março;
23.00 alergia e star wars
32 de Março;
02.00 da noite, alergia e uma cerveja para o Nuninho.
domingo, 29 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
não ter nada, nem nada
a rapidez como o não ter pasta de dentes nem pente
ganhou pernas torneadas, braços musculados, abdómen definido
e me deu uma carga de porrada bem merecida,
foi impressionante.
não tens na da nem na da pa ra me dar! - gritou compassadamente enquanto dava os últimos pontapés na cabeça.
a rapidez como o não ter pasta de dentes nem pente
ganhou pernas torneadas, braços musculados, abdómen definido
e me deu uma carga de porrada bem merecida,
foi impressionante.
não tens na da nem na da pa ra me dar! - gritou compassadamente enquanto dava os últimos pontapés na cabeça.
sexta-feira, 13 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Magyar Posta
com cabeça à banda e barba cinzenta
tem um ar de Mário naquele sorriso matinal autista ébrio de amor.
todas as manhãs dá as suas voltas naquele fragmento de jardim.
o espaço é sempre o mesmo; o fragmento de, o todo para ele.
toma-o como seu e consequentemente seguro, sorri.
As voltas que nele dá são elipses infinitas paralelas a "pi"
e o que para mim é antagónico de liberdade,
para ele; outra elipse livre no seu todo.
hoje sento-me num banco de um volvo para 36 pessoas sentadas e 22 de pé,
sou antípoda a ele, um irmão homologo quimicamente,
li demasiado Darwin.
mas sinto saudades.
com cabeça à banda e barba cinzenta
tem um ar de Mário naquele sorriso matinal autista ébrio de amor.
todas as manhãs dá as suas voltas naquele fragmento de jardim.
o espaço é sempre o mesmo; o fragmento de, o todo para ele.
toma-o como seu e consequentemente seguro, sorri.
As voltas que nele dá são elipses infinitas paralelas a "pi"
e o que para mim é antagónico de liberdade,
para ele; outra elipse livre no seu todo.
hoje sento-me num banco de um volvo para 36 pessoas sentadas e 22 de pé,
sou antípoda a ele, um irmão homologo quimicamente,
li demasiado Darwin.
mas sinto saudades.
terça-feira, 10 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
o flamingo que não sabe andar de barco
Ela, tinha um vestido beringela a condizer com as bochechas, e estes dois juntos, formavam o par mais bonito que ele seguramente já tinha visto. Pois então, seguro de si e do seu casaco preto aproximou-se dela, e num soluço, convidou-a para dançar. Um convite feito na imediata esperança que ela dissesse logo ali que não, que não era a cena dela, que ele não se devia deixar enganar pelas bochechas ou levar pelo vestido, pois o que ela gostava mesmo era de jogar básquete. Mas ela disse que sim, e ele, culpou o casaco, e não voltou atrás.
Sem saber como começar ele inclina-se para o ouvido dela e diz, que na verdade ele é só casaco, que não sabe mesmo dançar, ao que ela lhe responde com um sorriso de quem já o tinha topado à distancia, que o importante é uma mulher com passado um homem com futuro e o espaço entre eles, e começava-se a ouvir em crescendo, páparápará pá páparápará pá, e os ombros começam a mexer, páparápará pá, e o pescoço, páparápará rá, e a cabeça, páparápará pá, enlaçasse uma mão na cintura e pá pá pá pá párará rá, e repete o refrão, páparápará pá páparápará pá, e os ombros continuam a mexer, páparápará pá, e o pescoço e a cabeça, páparápará pá, dá-se um nó entre dedos, e pá pá pá pá párará rá, e ele atira um pé para a frente, páparápará pá, atira o mesmo para trás, páparápará pá, o outro para a frente, dois passos para a direita, um passo para trás, páparápará pá, e ele a entusiasmar-se, pá pá pá pá párará rá, e ela a deixar-se levar, pá pá pá pá párará rá, e ele já inventa passos maiores que a perna, páparápará pá, um passo para a frente, páparápará pá, dois para trás, páparápará pá, avança para a direita, recua para a esquerda, roda, ombro, pescoço, mão, dedos, ele dança tudo o que não sabe, e ela deixa-se levar, páparápará rá, e passo para a frente e passo para trás, para ele; eles já dançam, para ela; estão prontos para dançar, e aí, ele mistura os passos e as mãos e os ombros troca as pernas com os dedos com o pescoço qual esquerda qual direita e quando vai a cair segura-se instintivamente no vestido dela e, pá pá pá pá pará pchhh, ele de beringela a olhar para ela do chão, e ela coberta de vermelho, e olham um para o outro, sem saber o que fazer, pois ambos sabiam o que dizer, deviam apostar no básquete, mas ninguém diz.
Ela, tinha um vestido beringela a condizer com as bochechas, e estes dois juntos, formavam o par mais bonito que ele seguramente já tinha visto. Pois então, seguro de si e do seu casaco preto aproximou-se dela, e num soluço, convidou-a para dançar. Um convite feito na imediata esperança que ela dissesse logo ali que não, que não era a cena dela, que ele não se devia deixar enganar pelas bochechas ou levar pelo vestido, pois o que ela gostava mesmo era de jogar básquete. Mas ela disse que sim, e ele, culpou o casaco, e não voltou atrás.
Sem saber como começar ele inclina-se para o ouvido dela e diz, que na verdade ele é só casaco, que não sabe mesmo dançar, ao que ela lhe responde com um sorriso de quem já o tinha topado à distancia, que o importante é uma mulher com passado um homem com futuro e o espaço entre eles, e começava-se a ouvir em crescendo, páparápará pá páparápará pá, e os ombros começam a mexer, páparápará pá, e o pescoço, páparápará rá, e a cabeça, páparápará pá, enlaçasse uma mão na cintura e pá pá pá pá párará rá, e repete o refrão, páparápará pá páparápará pá, e os ombros continuam a mexer, páparápará pá, e o pescoço e a cabeça, páparápará pá, dá-se um nó entre dedos, e pá pá pá pá párará rá, e ele atira um pé para a frente, páparápará pá, atira o mesmo para trás, páparápará pá, o outro para a frente, dois passos para a direita, um passo para trás, páparápará pá, e ele a entusiasmar-se, pá pá pá pá párará rá, e ela a deixar-se levar, pá pá pá pá párará rá, e ele já inventa passos maiores que a perna, páparápará pá, um passo para a frente, páparápará pá, dois para trás, páparápará pá, avança para a direita, recua para a esquerda, roda, ombro, pescoço, mão, dedos, ele dança tudo o que não sabe, e ela deixa-se levar, páparápará rá, e passo para a frente e passo para trás, para ele; eles já dançam, para ela; estão prontos para dançar, e aí, ele mistura os passos e as mãos e os ombros troca as pernas com os dedos com o pescoço qual esquerda qual direita e quando vai a cair segura-se instintivamente no vestido dela e, pá pá pá pá pará pchhh, ele de beringela a olhar para ela do chão, e ela coberta de vermelho, e olham um para o outro, sem saber o que fazer, pois ambos sabiam o que dizer, deviam apostar no básquete, mas ninguém diz.
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
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