mensagem inquietante à uma da manhã
É bom saber que podemos. Contar com, a qualquer hora. Mesmo que não precises de. Contar, ou, contar a. Naquele momento, precisamos de. Eu sei. É bom saber, mesmo que.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
To robe or not to robe
Um homem solteiro, que viva sozinho num espaço seu, pode fazer muita coisa. Aí não tenho qualquer dúvida. Mas será que pode comprar um Robe?
Pressuponho que a policia dos robes (presidida por Sir. HEFNER, Hugh) tem multas pesadas para esse tipo de contra-ordenação, e eu já tenho multas que me cheguem.
Ahh que se dane! até pode ser que em azul cueca não seja muito grave.
Um homem solteiro, que viva sozinho num espaço seu, pode fazer muita coisa. Aí não tenho qualquer dúvida. Mas será que pode comprar um Robe?
Pressuponho que a policia dos robes (presidida por Sir. HEFNER, Hugh) tem multas pesadas para esse tipo de contra-ordenação, e eu já tenho multas que me cheguem.
Ahh que se dane! até pode ser que em azul cueca não seja muito grave.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
fiu fiu ou bich bich
Ontem enquanto andava por aí, perdido entre passeios e varandas, conheci um jovem casal de gatos. Ele preto e pintor, ela branca e doméstica, Goya e Ivites, falavam descontraidamente partilhando aquele pequeno parapeito da janela de fundo azul. Goya aborda-me gentilmente, "Sabe, ando preocupado, tenho uma filha assim pela sua idade, e no outro dia, estava a comer borboletas para as flores que tem na barriga", "ela estava era a comer flores para as borboletas que tem na barriga", corrige Ivites, "tu és pior que ela. Ainda compactuas com as maluquices daquela rapariga.", suspirou Goya, "ela já tem idade para miar mais e falar menos, mas para ti será sempre pequenina", Ivites, abana os ombros como só uma mãe sabe fazer em resposta a um pai, e desvia o olhar para se entreter com um novelo qualquer. "O Rato anda a cansá-la sabe, acho que ela não se anda a alimentar muito bem", diz-me Goya, "ela sabe tratar de si, e não vês o quanto anda feliz? Vá, não sejas pai galinha.", diz Ivites.
Aquele sítio cheirava-me a café, e eu, fui-me deixando ficar, não resistindo ao aroma da conversa. O dia foi adormecendo mesmo à minha frente, mas o cheiro a café foi-se mantendo, e eu, ficando, preso, naquele simpático jovem casal de gatos, e às suas histórias de uma filha pequena, à qual ainda não sabia a cor. Goya interrompe a nossa conversa sobre uma qualquer actriz morena sensual para me dizer, "olhe. aí vem a minha pequenina", foi aí que vi alguém aparecer do escuro, realmente pequenina, mas com 15quilos de amor para lhes dar, vinha entretida, e entre uma qualquer canção num inglês aprendido a passar a ferro, e uma valsa de baile social, nem me viu. "Qual é a tua cor?", perguntei.
Ontem enquanto andava por aí, perdido entre passeios e varandas, conheci um jovem casal de gatos. Ele preto e pintor, ela branca e doméstica, Goya e Ivites, falavam descontraidamente partilhando aquele pequeno parapeito da janela de fundo azul. Goya aborda-me gentilmente, "Sabe, ando preocupado, tenho uma filha assim pela sua idade, e no outro dia, estava a comer borboletas para as flores que tem na barriga", "ela estava era a comer flores para as borboletas que tem na barriga", corrige Ivites, "tu és pior que ela. Ainda compactuas com as maluquices daquela rapariga.", suspirou Goya, "ela já tem idade para miar mais e falar menos, mas para ti será sempre pequenina", Ivites, abana os ombros como só uma mãe sabe fazer em resposta a um pai, e desvia o olhar para se entreter com um novelo qualquer. "O Rato anda a cansá-la sabe, acho que ela não se anda a alimentar muito bem", diz-me Goya, "ela sabe tratar de si, e não vês o quanto anda feliz? Vá, não sejas pai galinha.", diz Ivites.
Aquele sítio cheirava-me a café, e eu, fui-me deixando ficar, não resistindo ao aroma da conversa. O dia foi adormecendo mesmo à minha frente, mas o cheiro a café foi-se mantendo, e eu, ficando, preso, naquele simpático jovem casal de gatos, e às suas histórias de uma filha pequena, à qual ainda não sabia a cor. Goya interrompe a nossa conversa sobre uma qualquer actriz morena sensual para me dizer, "olhe. aí vem a minha pequenina", foi aí que vi alguém aparecer do escuro, realmente pequenina, mas com 15quilos de amor para lhes dar, vinha entretida, e entre uma qualquer canção num inglês aprendido a passar a ferro, e uma valsa de baile social, nem me viu. "Qual é a tua cor?", perguntei.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
de manhã faz-se silêncio de 5 em 5 minutos
gosto desta St. Matthews Street,
a vista é bonita daqui,
o rio
o rio, o céu
o rio, o céu, o mar
sei lá, podia estar aqui horas,
juro.
e pela segunda vez, uma rapariga que eu não conheço de lado algum,
sussurra-me ao ouvido
"this i know
she doesn't love you like i do
yes it's clear
she'll never love you like me"
preciso de:
opção 1. um café duplo,
de vestir o meu casaco de cabedal,
e de virar a gola para cima.
ou,
opção 2. dormir 8 horas.
mas amanhã penso nisso.
gosto desta St. Matthews Street,
a vista é bonita daqui,
o rio
o rio, o céu
o rio, o céu, o mar
sei lá, podia estar aqui horas,
juro.
e pela segunda vez, uma rapariga que eu não conheço de lado algum,
sussurra-me ao ouvido
"this i know
she doesn't love you like i do
yes it's clear
she'll never love you like me"
preciso de:
opção 1. um café duplo,
de vestir o meu casaco de cabedal,
e de virar a gola para cima.
ou,
opção 2. dormir 8 horas.
mas amanhã penso nisso.
sábado, 3 de janeiro de 2009
fantástico
Não sei como terminou. Só de pensar o quanto terminal é essa palavra fecho os olhos com muita força. Porque assim o vi em filmes, e noutros filmes, que quando não queremos uma coisa, basta fechar os olhos com muita força e ela vai embora, como quem não gosta de ser ignorada, altiva, vira a cara em "pffs" e vai-se embora, em bateres de pé. Mas não me interessa. Eu não oiço nada. Não oiço nada do que terminou. Não sei mesmo como terminou. Mas terminou comigo a saber como. Terminou. Como eu queria. E acabei por não saber como. Como queria. E começou de novo, como tudo o que tendencialmente acaba. No inicio, como tudo o que inevitavelmente começa. Começou em mim, com vocês, ou em vocês, comigo. Começou em muitos lados, mas todos no mesmo sitio, aqui.
humm
humm
humm
humm
Não sei como terminou. Só de pensar o quanto terminal é essa palavra fecho os olhos com muita força. Porque assim o vi em filmes, e noutros filmes, que quando não queremos uma coisa, basta fechar os olhos com muita força e ela vai embora, como quem não gosta de ser ignorada, altiva, vira a cara em "pffs" e vai-se embora, em bateres de pé. Mas não me interessa. Eu não oiço nada. Não oiço nada do que terminou. Não sei mesmo como terminou. Mas terminou comigo a saber como. Terminou. Como eu queria. E acabei por não saber como. Como queria. E começou de novo, como tudo o que tendencialmente acaba. No inicio, como tudo o que inevitavelmente começa. Começou em mim, com vocês, ou em vocês, comigo. Começou em muitos lados, mas todos no mesmo sitio, aqui.
humm
humm
humm
humm
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