duas pedras e o mar
e assim,
resisto,
imprevistamente,
a um previsto,
irresistivelmente,
assim.
que o mar me desfaça , que o mar me desfaça , que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça, que o mar que me desfaça,
aos poucos,
sejas tu.
domingo, 21 de dezembro de 2008
o primeiro dia
Antes de adormecer, revejo a matéria. São cadernos, papéis, papelinhos, rasgados, folhas soltas, coisas e coisas que se transformaram em confusão. Reparo que estou nervoso, preciso de organizar, arquivar, colocar em mica o mais importante, sublinhar com marcadores de cores bonitas e menos bonitas, arquivar mais, colocar noutras capas coloridas, pretas, brancas, sublinhar.
Mas porquê se nunca o fiz.
Aliás nunca gostei, nunca quis. Hoje também não o farei.
Afinal, é só mais um teste.
Tomo os meus apontamentos, que desta vez não serão cábulas, escrevo em papel de manteiga para os comer. "o que sei realmente não vou esquecer" digo-me orgulhosamente. Escrevo, 2, 3, e adormeço em mim.
hoje acordo como se nascesse de novo, tenho ecos de sorrisos, de pessoas que ainda não sei bem o que serão para mim, sei que me fazem sorrir, aquele sorriso de criança, tão puro. Azul
Antes de adormecer, revejo a matéria. São cadernos, papéis, papelinhos, rasgados, folhas soltas, coisas e coisas que se transformaram em confusão. Reparo que estou nervoso, preciso de organizar, arquivar, colocar em mica o mais importante, sublinhar com marcadores de cores bonitas e menos bonitas, arquivar mais, colocar noutras capas coloridas, pretas, brancas, sublinhar.
Mas porquê se nunca o fiz.
Aliás nunca gostei, nunca quis. Hoje também não o farei.
Afinal, é só mais um teste.
Tomo os meus apontamentos, que desta vez não serão cábulas, escrevo em papel de manteiga para os comer. "o que sei realmente não vou esquecer" digo-me orgulhosamente. Escrevo, 2, 3, e adormeço em mim.
hoje acordo como se nascesse de novo, tenho ecos de sorrisos, de pessoas que ainda não sei bem o que serão para mim, sei que me fazem sorrir, aquele sorriso de criança, tão puro. Azul
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Nokia
Esta semana foi atribulada.
No outro dia, acordei e dei por mim a desejar ser o café que bebia, queria beber-me, sentir o que é aquecer-me por dentro em vez de apenas sentir o que é ser aquecido, por fora, de mim.
Ontem foi diferente, confidenciei um desejo meu a um grande amigo de longa data, disse-lhe:
"nokia, escreve um livro sobre sobre mim"
Hoje vesti um casaco de cabedal, talvez para o enganar.
Esta semana foi atribulada.
No outro dia, acordei e dei por mim a desejar ser o café que bebia, queria beber-me, sentir o que é aquecer-me por dentro em vez de apenas sentir o que é ser aquecido, por fora, de mim.
Ontem foi diferente, confidenciei um desejo meu a um grande amigo de longa data, disse-lhe:
"nokia, escreve um livro sobre sobre mim"
Hoje vesti um casaco de cabedal, talvez para o enganar.
domingo, 14 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
o meu colchão pede sossego
ando com uma questão daquelas de testa oleosa, que me está a deixar cansado,
tenho um conjunto de cobras em casa, e queria chamá-las pelo seu nome colectivo,
assim poupava pelo menos uma palavra, é que gritar
"Oh! conjunto de cobras! venham para a mesa!"
torna-se extenso. percebem
e não, cobril não existe
ando com uma questão daquelas de testa oleosa, que me está a deixar cansado,
tenho um conjunto de cobras em casa, e queria chamá-las pelo seu nome colectivo,
assim poupava pelo menos uma palavra, é que gritar
"Oh! conjunto de cobras! venham para a mesa!"
torna-se extenso. percebem
e não, cobril não existe
pareçe mesmo o saco do pai natal
Acordo, ensopado em linhas e bocados de linhas daqueles que acabam em nós cegos resolvidos com os dentes como solução. Secalhar por isso é que estou ensopado, sempre fui pouco gracioso a passar as linhas pela boca, nunca percebi muito bem o que é "o ligeiro humedecer". Meto as mãos ao peito, mas não procuro o coração, esse ganhou asas faz tempo, e pelo que ouvi dizer, foi visto a tomar o pequeno almoço por aí, dividido entre pétalas brancas com leite magro e um pão de sementes com queijo fresco, procuro o bolso da minha camisa, pois foi nele que adormeci antes de anoiteçer. Quando meti mãos à obra, não sei bem, talvez por ser tão irreflectido não tencionava acordar, mas agora que vejo, ficou com os melhores pontos que sei, bem rematado e estranhamente vermelho, pareçe que cabe o mundo inteiro. Espera, afinal, agora que olho bem, axo que só cabes lá tu, e eu.
Acordo, ensopado em linhas e bocados de linhas daqueles que acabam em nós cegos resolvidos com os dentes como solução. Secalhar por isso é que estou ensopado, sempre fui pouco gracioso a passar as linhas pela boca, nunca percebi muito bem o que é "o ligeiro humedecer". Meto as mãos ao peito, mas não procuro o coração, esse ganhou asas faz tempo, e pelo que ouvi dizer, foi visto a tomar o pequeno almoço por aí, dividido entre pétalas brancas com leite magro e um pão de sementes com queijo fresco, procuro o bolso da minha camisa, pois foi nele que adormeci antes de anoiteçer. Quando meti mãos à obra, não sei bem, talvez por ser tão irreflectido não tencionava acordar, mas agora que vejo, ficou com os melhores pontos que sei, bem rematado e estranhamente vermelho, pareçe que cabe o mundo inteiro. Espera, afinal, agora que olho bem, axo que só cabes lá tu, e eu.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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