quinta-feira, 16 de abril de 2009

123 macaquinho do chinês

Digo isto com a mesma confiança que hoje pendurei o saco na pega do chapéu e dei uns quantos saltos cheios de aparato hollywoodesco, e, no enquanto (que é aquele período pós-suspensão/pré-queda que naturalmente é passado em câmara lenta), acabei comigo, ao contar os saltos que ficaram, no meio, por dar. Caí pusilânime, e no flashback pós-bater-de-cabeça-na-calçada lembrei-me do quando, aquele quando me ensinaram que o todo não equivale à mera soma das partes, e o que em termos de justiça é um picotado para futuro decalque, matematicamente figura-se numa perna curta para grandes corridas.
Levanto-me e concluo:
destroços; são a conclusão dimanada das premissas,
mas por sua vez, destroço; é a consequência da guerra de palavras em boca alheia,
e que ao amor,
ao amor é o silêncio que assola.

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